Covid-19

Entidades pedem vacinação de trabalhadores do comércio de Santa Maria

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário) 
Segundo as entidades, cerca de 20 mil pessoas trabalham nos diferentes segmentos do comércio do município, mas 5 mil doses já seriam suficientes neste momento

Uma ação conjunta da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism), CDL e Sindilojas vai pleitear, na próxima sexta-feira, a inclusão dos trabalhadores do comércio como grupo prioritário para vacinação contra a Covid-19. O pedido vai ser endereçado ao prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) em uma reunião às 11h na sede da prefeitura.

A justificativa das entidades é que todas as etapas de vacinação de grupos prioritários estipuladas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) já foram cumpridas. E, agora, caberia ao poder público municipal estabelecer critérios adotados para a aplicação da vacina.

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Ao todo, cerca de 20 mil pessoas trabalham diretamente com o setor na cidade. No entanto, as entidades estimam que cerca de 5 mil doses já seriam suficientes para vacinar todos os comerciários, já que a maioria dos trabalhadores já está imunizada, seja pela idade ou por possuir algum tipo de morbidade.

- Pela coerência, na época dos fechamentos e restrições de horários, quem precisou fechar era porque continha risco. A indústria e a construção civil nunca pararam porque eles eram considerados de risco baixo. O comércio teve que fechar várias e várias vezes porque representava um risco alto. É uma questão muito clara - relata o presidente da Cacism, Luiz Fernando Pacheco.

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O presidente da CDL, Marcio Rabelo, destaca, ainda, que o setor não estaria passando na frente de nenhum outro grupo prioritário:

- Temos que levar em conta que a lista prévia do PNI já está sendo finalizada, agora, pelos trabalhadores da indústria. Então, não estamos passando na frente de ninguém.

Ainda segundo as entidades, a imunização dos comerciários, garante o retorno de profissionais que, hoje, permanecem afastados das empresas por mio dos programas de suspensão de contratos e/ou jornadas de trabalho.


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